segunda-feira, 18 de junho de 2012

I miss u

E hoje fez 4 meses. Quatro longos e intermináveis meses, que tornaram-se tão vazios e deprimentes sem seus sorrisos. Quatro meses que apesar de longos, tornaram-se curtos e que passaram tão rapidamente que eu nem notei. Quatro meses desde que estou perdida no tempo, procurando respostas e tentando aguentar tudo sozinha, pois você sabe que agora tenho que ser forte. Não só por mim, mas por quem eu amo. Aliás, por quem eu mais amo no mundo. Quatro meses desde que você se foi. Quatro meses que essa dor no meu peito só parece aumentar. Quatro meses que a saudade de você, dos seus abraços, dos seus sorrisos, de quando você mexia no meu cabelo até eu adormecer, das nossas longas conversas sobre música, das nossas risadas sem razão alguma,dos filmes que já sabíamos de cor, mas mesmo assim assistíamos sempre que pudíamos, das nossas brigas de quem acabava com o leite gelado, de você tentando me ensinar a jogar vídeo-game, ou tentando fazer com que eu aprendesse a desenhar como você, das nossas trocas de olhares que bastavam para um entender o outro, só aumenta. Você se foi tão rápido, mas sei que você me preparou pra isso. Você me ensinou tudo de melhor que pode. Você era meu herói invencível, imortal. Minha inspiração de vida. Você se foi, você não era imortal. Mas, pra mim, você sempre será. Você estará comigo em toda pequena coisa que eu fizer. Você estará presente em todos os momentos da minha vida. Você me ajudará, de alguma maneira, como sempre fez. Sempre será aquele que eu me orgulho tanto. Você jamais irá me deixar, porque sempre estará em minha mente e, principalmente, em meu coração, pai.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Perdas

É difícil aceitar que momentos e pessoas não irão voltar, ficarão vivos apenas em sua memória e, principalmente, em seu coração. Algumas pessoas partem sem despedidas, vão para tão longe que jamais iremos encontrá-las novamente, não aqui. A dor da perda parece apenas crescer com o passar dos dias. A saudade é tão forte que parece dilacerar seu coração. Mas continuamos aqui, teoricamente vivos, tendo muitas preocupações. Às vezes fico me perguntando qual é o real motivo de tudo isso, do por que estamos aqui e o que devemos fazer para sermos bons ou, eu diria, dignos? Há pessoas com tantos problemas, tantas dificuldades. Há pessoas que já passaram por tantas perdas, mas continuam aqui, tentando serem fortes o suficiente para acordar mais um dia. E, pra quê tudo isso? Se eu pudesse arrancar toda essa dor que está destruindo as pessoas que eu gosto, alias, que eu amo, eu arrancaria e colocaria toda em mim. Eu não me importo de sofrer, não me importo de estar com as piores dores possíveis, desde que aqueles que eu amo estejam bem.